6 de setembro de 2010

Aumento das exportações de frutas frescas


O primeiro trimestre do ano começa positivo para as exportações de frutas frescas depois de um 2009 em baixa. O volume embarcado até março somou 113 mil toneladas uma leve alta de 0,60% em comparação com o ano anterior. No entanto, há frutas que tiveram um melhor desempenho, é o caso da manga, com um incremento de 12% no volume exportado; do limão com 11%; e do melão com 10%.

    As exportações para os Estados Unidos aumentaram 130%, principalmente por causa da manga e maçã. No entanto, a Europa, maior importador de frutas do Brasil, ainda está com saldo negativo, houve uma redução de 2,24% no volume exportado comparado com o ano anterior. As frutas que apresentaram maior redução nos embarques foram o abacaxi com 93%, o abacate com 30% e a melancia com 11%.
   
    Quanto às frutas processadas – sucos, polpas e castanhas, houve uma redução de 9% em valor comparado com o ano anterior, influenciada pela retração do suco de laranja. As castanhas, no entanto, tiveram uma boa representação na pauta de exportação. A castanha de caju aumentou em 20% o valor exportado, já a castanha do Pará com casca teve um incremento de 67% e a sem casca de 496%.

Países Árabes
   
    O destaque deste primeiro trimestre vai para os países árabes que aumentaram em 30% a compra de frutas frescas brasileiras. Os principais países compradores foram os Emirados Árabes Unidos, Líbia, Arábia Saudita e Omã. A fruta responsável por este desempenho foi a maçã que exportou para a região 4 mil toneladas, um incremento de 60% comparado com o mesmo período do ano anterior. Já as frutas processadas tiveram um leve aumento de 3%, os principais países foram o Líbano, Emirados Árabes Unidos e Kuwait.
   
    Apesar dos países árabes representarem apenas 2,85% das exportações brasileiras de frutas frescas e 1,16% das processadas, “há uma grande tendência de aumento caso as empresas brasileiras comecem a investir neste mercado”, afirma Valeska de Oliveira, gerente executiva do Ibraf. “Alguns países árabes como os Emirados e a Arábia Saudita fazem parte dos mercados-alvo a serem trabalhados no nosso próximo projeto de marketing internacional, realizado em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), devido ao aumento da demanda destes países para frutas frescas e produtos derivados, como polpas e castanhas”, complementa. As informações são de assessoria de imprensa.
Fonte: Agrolink